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Homem chamado “Hitler da Silva” liderava quadrilha de golpistas no Rio de Janeiro

Grupo contava com pelo menos 6 membros e aplicava o chamado ‘golpe do falso empréstimo’ com direito a simulação de consultoria financeira para obter dados das vítimas

Polícia Civil do Rio de Janeiro [imagem genérica].Créditos: Reprodução
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Um homem chamado “Hitler da Silva”, de 44 anos, foi preso nesta terça-feira (25) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro junto com outras 5 pessoas, no âmbito da Operação Fake Phoenix. O homônimo do ditador alemão é apontado como o chefe da quadrilha que praticava o chamado ‘golpe do falso empréstimo’, em que utilizava uma empresa de consultoria para obter os dados das vítimas e roubá-las em seguida.

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  • A Operação Fake Phoenix também cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e foi realizada por policiais do 50º DP, de Itaquaí;
  • As investigações apontam que a Fênix Assessoria e Consultoria, localizada no NorteShopping, era usada pela quadrilha, que havia cooptados funcionários da firma;
  • A empresa oferecia serviços de consultoria financeira e correspondente bancário tanto para pessoas físicas como para jurídicas. O objetivo era facilitar a obtenção de empréstimos;
  • As vítimas eram convencidas a orçar os empréstimos com a empresa. Mas quando entregavam os seus dados, os mesmos eram reenviados para a quadrilha e o roubo começava;
  • A quadrilha abria contas com os dados das vítimas e obtinha financiamentos e cartões em seus nomes;
  • Uma das vítimas revelou à polícia um prejuízo superior a R$ 700 mil;
  • Duas funcionárias da Fênix foram presas, Christiane Ribeiro Gordilho, de 39 anos, e Thamires Francisco Dias Kindzierski, de 32.
  • Hitler da Silva Angelo, de 44 anos, e apontado como o chefe da quadrilha, foi preso. Seus ajudantes Eduardo Mario de Almeida Cardozo, de 46 anos, e Paulo Antonio Gomes da Rocha, de 37, também foram presos.
  • Érika da Silva Beta, gerente do banco Santander de 39 anos, é a sexta pessoa presa acusada de integrar o bando.

O delegado Marcos Santana Gomes, responsável pelas investigações, comentou o caso.

“Essa quadrilha atuava oferecendo uma consultoria, como se fosse de correspondentes bancários, falando que fomentaria créditos, que conseguiam com pessoas que não têm crédito”, afirmou.

Em nota enviada para a imprensa, o Santander garantiu que seus clientes não terão prejuízos e que colabora com as autoridades na investigação do caso.