Reportagem na televisão ao vivo tem dessas coisas. Durante matéria de um jornalista da TV Mirante, afiliada da Globo em São Luís, no Maranhão, um cadeirante surpreendeu tanto os telespectadores quanto o próprio repórter.
A pauta era a dificuldade que as pessoas com deficiência, especialmente cadeirantes, encontram para utilizar o transporte público na capital maranhense.
Te podría interesar
Alguns ônibus não ofereciam o serviço de elevador para colocar o cadeirante dentro do veículo. Outros tinham, mas o equipamento não estava funcionando.
O repórter fazia a matéria em um ponto de ônibus, acompanhando o “martírio” de uma senhora empurrando a cadeira de rodas de um homem, enquanto ambos aguardavam, em vão, um ônibus que pudesse atender às necessidades da pessoa com deficiência. Ela queria se dirigir à sede do INSS local.
Te podría interesar
Surpreendentemente, em um determinado momento, o cadeirante, impaciente por esperar por 45 minutos um ônibus que fosse adaptado, simplesmente levantou e saiu andando pela rua empurrando a cadeira.
O repórter, totalmente sem ação e constrangido, não sabia o que fazer. Ele questionou a senhora sobre o problema do homem. “Ele está com as pernas dormentes. É AVC”, disse ela.