Uma triste história que ocorreu em Sorocaba, interior de São Paulo, revoltou os moradores do município. Uma criança de apenas 2 anos foi filmada dentro de uma espécie de “jaula”, enquanto estava na creche do Centro de Educação Infantil (CEI) 7, no bairro Santa Rosália. O caso aconteceu no dia 25 de maio, mas as imagens foram divulgadas somente nesta sexta-feira (23)
A prefeitura determinou o afastamento da servidora responsável pelas cenas lamentáveis. O vídeo que circula nas redes sociais mostra o menino chorando e chamando pela mãe.
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O advogado da família, Rodrigo Somma Marques Rollo, afirmou que a decisão de colocar a criança no local seria para corrigir mau comportamento.
Incomodada pelo choro desesperado do menino, uma vizinha da creche resolveu gravar a cena. “A criança que aparece no vídeo tem apenas 2 anos e 9 meses de idade e teria sido deixada no local por aproximadamente uma hora. O aluno só foi retirado dali quando a vizinha tomou a iniciativa de resolver aquela situação”, relatou o advogado, em nota enviada ao UOL.
A mãe da criança tomou conhecimento dos fatos apenas quando foi buscar o filho na creche. Ela foi comunicada pela diretora do CEI-7 e por um funcionário da Secretaria de Educação.
“A mãe do menor foi em busca de maiores esclarecimentos em torno da escola. As imagens divulgadas só foram obtidas pela família após localizarem a vizinha que teria ajudado a criança”, acrescentou o advogado.
A família denunciou a situação na prefeitura de Sorocaba, acionou o Conselho Tutelar e registrou um boletim de ocorrência (BO) por maus-tratos.
Prefeito diz que criança sofreu “terrorismo”
O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), mandou, nesta sexta, afastar a servidora da Educação. Em nota, a prefeitura confirmou que o Conselho Tutelar vai acompanhar o caso.
“Essa criança sofreu um suposto terrorismo. É um terror na escola causado por uma servidora da rede municipal. Eu estou nesse exato momento determinando que a Secretaria da Educação remova essa servidora do local de trabalho dela imediatamente até que se conclua a apuração dos fatos”, disse o prefeito.