Chamou a atenção da Polícia Federal, durante buscas na casa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, a presença de certificados de diamantes na cozinha do militar. O documento serve para atestar a veracidade da gema, ou seja, se uma pedra preciosa é verdadeira ou não. No caso, os certificados haviam sido emitidos pela prestigiosa Saddik Omar Attar Est, parceira dos luxuosos relógios Rolex. Nada mal para um tenente-coronel. Na última semana, a PF já havia divulgado a apreensão de 35 mil dólares (170 mil reais) na casa do ex-faz-tudo de Bolsonaro.
Segundo a PF, não há indicativo de que os certificados sejam referentes às joias de Bolsonaro, que entraram ilegalmente no país, ou pertencentes à família de Mauro Cid. O ex-auxiliar de Jair Bolsonaro também tinha uma série de pendrives espalhados por várias partes da casa.
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PRISÃO
Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (3) em uma operação que investiga supostas fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e de pessoas ligadas a ele. A Operação Venire foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), no âmbito do inquérito que investiga as "milícias digitais". Cid também é investigado no caso das joias sauditas, apreendidas pela Receita Federal no aeroporto internacional de Guarulhos com uma comitiva do Ministério de Minas e Energia do governo Bolsonaro.
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