Desde que deixou a presidência e fugiu para os Estados Unidos, o casal Jair e Michelle Bolsonaro passou a figurar no centro de denúncias sobre condutas estranhas, desleixo e corrupção dentro do Palácio da Alvorada. As acusações passam pela destruição e suposto extravio de móveis e até mesmo comida da residência oficial, rachadinha, morte de peixes do espelho d'água, cenas de surto e violência e, agora, alimentação inadequada para as emas que vivem no local.
Nesta quarta-feira (8), o perfil do Twitter "Camarote da República" publicou que uma fonte do Alvorada passou a informação de que Bolsonaro teria cortado os gastos com as rações das aves e teria passado a alimentá-las com restos de comida.
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Bolsonaro e as emas
Bolsonaro já havia feito as emas virarem notícia em julho de 2020, época em que o Brasil vivia um dos momentos mais críticos da pandemia do coronavírus. O ex-mandatário foi visto exibindo caixas de cloroquina, medicamento ineficaz contra a Covid-19, para as emas. A cena surreal, à época, viralizou. No mesmo mês, o ex-presidente foi bicado por um dos animais.
Já em janeiro de 2022, para justificar o aumento exponencial nos gastos do cartão corporativo da presidência que estavam sendo repercutidos pela imprensa, Bolsonaro, em conversa com apoiadores, colocou novamente as aves em evidência.
“Cartão corporativo paga a alimentação das emas, tá, pessoal? “Pessoal fala: ‘Ah, gastou tanto’. Eu tenho 50 emas aí, galinheiro, pato, peixe, quatro cães. Uns 200 almoçam, jantam e tomam café aí, por dia”, declarou na ocasião.