CRIME BRUTAL

Cantor sertanejo é preso suspeito de matar e carbonizar ex-namorada

O crime ocorreu em Araras, no interior de São Paulo, e o homem estava foragido após ser alvo de um mandado de prisão temporária

A vítima Bruna Viviane Angleri.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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A polícia prendeu o principal suspeito de um crime brutal que chocou o município de Araras, interior de São Paulo. A dentista Bruna Viviane Angleri, de 40 anos, foi assassinada e encontrada carbonizada dentro da própria casa.

O homicídio ocorreu no final de setembro e o ex-namorado da vítima foi preso na noite deste domingo (8). Bruna tinha uma medida protetiva contra o suspeito.

Trata-se do cantor sertanejo João Vitor Malachias, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça na sexta-feira (6). Porém, estava foragido até ser capturado pela polícia. O suspeito nega a autoria do crime.

A prisão temporária dura 30 dias, mas pode ser prorrogada por mais um mês. Mesmo com a prisão de João Vitor, as investigações prosseguem, de acordo com informações do delegado responsável pela ocorrência, Tabajara Zuliani dos Santos.

Na sexta (6), no momento em que o mandado de prisão seria cumprido, o cantor fugiu de carro pela Rodovia Anhanguera. Ele teria sido auxiliado por outras pessoas, segundo Daniel Salviato, advogado da família de Bruna.

“Fiquei sabendo do pedido de prisão através das redes sociais, já que nem meu advogado tem acesso a isso. Quando vi a polícia dando sinal, fiquei desesperado, com medo, e saí correndo”, afirmou João Vitor, em um texto publicado no Facebook, antes de ser preso.

“Se realmente existir um pedido de prisão, vou me entregar e continuarei ajudando em tudo para solucionar esse caso”, acrescentou.

O cantor sertanejo João Vitor Malachias - Reprodução/Redes Sociais

Cantor abandonou o carro e tentou fugir a pé

Agentes da polícia foram informados sobre a localização do suspeito e iniciaram a perseguição, que chegou ao fim com o cantor abandonando seu veículo perto do município de Cravinhos para tentar escapar a pé.

Mesmo com a operação montada pela polícia durante a noite de sexta (6) e madrugada de sábado (7), o sertanejo não foi encontrado e, por isso, considerado foragido.

Antes da Justiça expedir o mandado, João Vitor chegou a depor na Polícia Civil. Porém, foi liberado por falta de provas.