Violência doméstica, lesão corporal, injúria e ameaça. Esses são os crimes que o deputado federal Delegado da Cunha (PP-SP) teria cometido na madrugada do último domingo (15), segundo denúncia feita por sua namorada, na residência do casal, que fica no bairro Aparecida, em Santos (SP). Ele, porém, nega as acusações. As informações são do site de A Tribuna.
Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, disse que tem uma união estável com Da Cunha há mais de três anos e que a agressão começou por volta das 21 horas do último sábado (14), no apartamento em que moram. Segundo o Boletim de Ocorrência do caso, obtido por A Tribuna, o parlamentar consumiu bebida alcoólica e ficou alterado. Assim, nas palavras de Betina, o deputado iniciou uma confusão e a xingou de “putinha”, dizendo que ela não “servia para nada”.
Sob efeito do álcool, ele teria empurrado a cabeça da namorada contra a parede, ao mesmo tempo em que apertava seu pescoço. Desta forma, a moça veio a desmaiar. Ao acordar, Betina falou que o deputado veio em sua direção para agredi-la e, como resposta, jogou um secador nele. Porém, isso não foi o suficiente para fazê-lo parar a investida. Além disso, Da Cunha teria ameaçado matá-la com tiros, e repetir o feito com a sua mãe.
Ao longo das agressões, segundo relato de Betina à polícia, o parlamentar quebrou o seu óculos e jogou cloro em suas roupas. Com medo, ela pediu uma medida protetiva contra Da Cunha. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial (DP) de Santos e será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher do Município (DDM).
O outro lado
Em nota para A Tribuna, o deputado refutou a acusação de que tenha agredido sua companheira. Segundo sua assessoria, houve uma confusão ao longo da comemoração do seu aniversário. “Mas, em nenhum momento, ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”. A defesa assegurou que os fatos ficarão comprovados durante o inquérito policial.