MILÍCIAS DO RJ

Líder de milícia da Baixada Fluminense é morto após troca de tiros com a polícia

Delsinho era o segundo na hierarquia e irmão do chefão do ‘Bonde do Tandera’, principal rival da milícia ‘Bonde do Ecko’; polícia teme escalada de conflitos entre os grupos

Polícia Civil do RJ durante operação em sítio em Nova Iguaçu onde foram mortos Delsinho e Fofo, da milícia Bonde do Tandera.Créditos: Reprodução / Twitter @RJmilicia
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O miliciano Delson Dias Lima, o Delsinho, segundo na hierarquia da milícia Bonde do Tandera, foi morto após troca de tiros com a polícia civil em um sítio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último sábado (20).

Delsinho era irmão de Danilo Dias Lima, o Tandera, principal figura da milícia, e suspeito do sequestro e assassinatos de quatro em Nova iguaçu, onde o grupo atua. A execução dos jovens teria ocorrido no mesmo sítio onde Delsinho foi morto. Além dele também foi morto o número três do Bonde do Tandera, Renato Alves de Santana, conhecido como Fofo, e os seguranças dos dois, apelidados como Tizil e Neguinho.

A polícia civil precisou do apoio de um helicóptero na operação que, além da troca de tiros que resultou na morte de duas importantes liderança do bando, ainda apreendeu com eles 4 fuzis e uma pistola, além de munições, fardas e outros acessórios. Veja a seguir imagens da operação.

Delsinho já estava procurado há algum tempo. Ele teria escapado de agentes da polícia civil que o investigavam em novembro passado. Após perseguição, os agentes só encontraram uma viatura da corporação clonada. No mesmo mês as autoridades ainda encontraram um jacaré que o criminoso usava para torturar inimigos e desafetos.

As forças de segurança do Rio de Janeiro temem que haja ações em represália à morte de Delsinho e Fofo por parte do Bonde do Tandera. O grupo é o maior rival da principal milícia do Estado, o Bonde do Ecko. Ambas disputam territórios e negócios na zona oeste do Rio e na Baixada Fluminense. O Bonde do Ecko é liderado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que herdou os negócios do irmão Ecko, morto em um cerco da PM em 12 de junho de 2021.