VIOLÊNCIA POLÍTICA

Caso Marcelo Arruda: laudo aponta 13 tiros e descarta pedrada em carro

Petista foi assassinado pelo agente penal federal Jorge Guaranho durante sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no Paraná

Câmera mostra momento do assassinato de Marcelo Arruda por Jorge Guaranho.Créditos: Reprodução
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De acordo com laudo da Polícia Científica do Paraná, anexado nesta segunda-feira (25) ao processohouve ao menos 13 disparos no interior da Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf), em Foz do Iguaçu, onde o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi assassinado enquanto comemorava o seu aniversário de 50 anos. O laudo ainda apontou que, ao contrário da versão dada pela mulher do autor, o carro do agente penal federal Jorge Guaranho não foi atingido por pedras.

Segundo informações divulgadas para a imprensa, foram achados no local 13 estojos de arma ponto 380 e um de arma calibre 40. Mas ainda não teria sido apurado quais balas teriam sido disparadas por cada um dos envolvidos.

Relembre o caso

No último dia 9 de julho, Marcelo Arruda foi assassinado por Jorge Guaranho aos gritos de “aqui é Bolsonaro”. O agente penal bolsonarista teria sido avisado que uma festa de aniversário com temática petista estava sendo realizada na região e para lá se dirigiu a fim de cobrar satisfações dos organizadores.

Ao chegar no local, trocou algumas ofensas com os presentes e prometeu voltar armado. Arruda, o aniversariante e anfitrião, levou a ameaça a sério e também se armou. Cerca de 15 minutos se passaram e Guaranho voltou ao local, disparando contra Arruda, que acabou assassinado. No entanto, antes de morrer, a vítima conseguiu revidar e feriu o autor do crime com quatro tiros, impedindo uma tragédia maior.

O agente penal sobreviveu e após deixar a UTI se encontra consciente e sob custódia policial em um leito do Hospital Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. Guaranho teve a prisão preventiva decretada e foi devidamente intimado pela Justiça a respeito da denúncia acatada pela 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, que o torna réu. Quando tiver alta médica, deve aguardar o julgamento preso.