Relatório preliminar da Comissão Pastoral da Terra (Cedoc-CPT) aponta que até maio deste ano 19 pessoas foram assassinadas em conflitos no campo. O estudo não considera o assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips.
De acordo com o levantamento da CPT, 4 assassinatos ocorreram no estado do Pará, que teve o maior número de casos: 3 ambientalistas foram assassinados e um sem-terra; do total de homicídios, 5 foram indígenas e 2 de quilombolas.
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O levantamento da CPT também aponta que 4 sem terras, 2 assentados e outros 2 pequenos proprietários rurais foram assassinados até maio deste ano.
Ao G1, o coordenador nacional da CPT, Carlos Lima, afirma que os números são crescentes e revelam falhas do governo federal na fiscalização de conflitos por terras no Brasil e a "certeza" de impunidade.
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"É preciso compreender essa violência que estamos vivendo dentro de um contexto de um governo que fez a opção de colocar o Estado a serviço da grilagem, do garimpo ilegal, da extração de madeira. Um Estado contrário a vida dos povos, das comunidades e das florestas", afirma Carlos Lima.
Se levarmos em conta o assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, o número de pessoas assassinadas em conflitos de terra sobe para 21. Para termos de comparação, em todo o ano de 2021 foram 35 homicídios, segundo a CPT.
Com informações do G1.