Mais um caso de ciúmes envolvendo madrasta e enteado foi registrado na madrugada desta segunda-feira (23). Um menino de seis anos caiu do 4º andar de um edifício no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Segundo o pai da criança, ela teria sido arremessada da janela pela madrasta durante a madrugada após uma crise de ciúmes. Com a confusão, vizinhos chamaram a polícia. A mulher ainda não foi encontrada pela polícia.
O menino teve ferimentos no rosto e escoriações pelo corpo. Ele foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) durante a madrugada e seu estado de saúde é considerado grave.do
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De acordo com o conselheiro tutelar da 8ª Região, Ewerton Pita, a criança aguarda a realização de uma cirurgia para conter hemorragia interna.
Segundo o pai, o menino estava morando com ele e a madrasta há cerca de 8 meses, desde que a mãe dele faleceu.
No entanto, o conselheiro tutelar contou que o pai havia informado que estava bebendo com a madrasta, quando a mulher teve uma crise de ciúmes e disse que iria matar o menino. Após a ameaça, a mulher teria pegado a criança e a jogado do apartamento.
“Agora eu estou aguardando o andamento da situação aqui no hospital para seguir para a Central de Flagrantes para registrar um Boletim de Ocorrência e solicitar a visita de um médico legista para fazer um exame de corpo de delito”, disse o conselheiro.
O conselheiro informou que o órgão vai apurar se a criança vinha sofrendo violência na família.
Outra história macabra
Outra história macabra está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Uma madrasta está presa por suspeita de ter envenenado dois filhos do companheiro. O primeiro envenenamento ocorreu em março, com a jovem Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, que não resistiu à intoxicação e acabou morrendo por complicações.
Meses depois, a mulher deu um prato de feijão envenenado ao enteado de 16 anos. Ele deu entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer com tonteira, língua enrolada, babando e com coloração da pele branca. O rapaz já teve alta.
No depoimento à polícia, pouco antes da decretação da prisão temporária, a madrasta preferiu se manter em silêncio, um direito conferido a todos os acusados, diante das perguntas do delegado Flávio Rodrigues, que preside o inquérito do caso.