Israel Fraga Soares, que cumpre prisão preventiva em Osório, litoral norte do Rio Grande do Sul, sob a acusação de prática de terrorismo, de acordo com a lei 13.260/2016, agora também é investigado pela suspeita de armazenar conteúdo com pornografia infantil.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a suspeita de que Israel Soares, de 23 anos, armazena pornografia infantil. Além disso, também pesa sobre Soares a suspeita de que ele faça parte de um grupo neonazista. O caso é apurado pela Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI) de Porto Alegre, que deve ouvir Israel a partir do dia 10 de dezembro.
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Ao G1, os advogados de Israel, Rafael Petzinger e Bruna Ressureição, declaram que eles ainda não foram intimidados e que "não tiveram acesso ao inquérito policial referente a supostas acusações de pedofilia" e que, portanto, não vão se manifestar.
No entanto, a defesa de Israel afirma que o laudo psiquiátrico aponta que o réu é incapaz de compreender o caráter ilícito de seus atos.
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Segundo a delegada Andréa Mattos, titular da DPCI, as suspeitas do crime de pornografia infantil passaram a ser investigadas após a perícia entregar resultado do laudo sobre o conteúdo encontrado em equipamentos eletrônicos de Israel, que foram apreendido em janeiro, quando ele foi preso.
"Foram encontradas imagens de pornografia infantil. O fato está bem configurado. Tudo o que recolhemos estava nos aposentos dele, que inclusive ficavam separados da casa principal, casa da família", afirmou a delegada Andréa Mattos.
Discurso de ódio contra as LGBT
Por meio de suas redes sociais, Israel publicou vídeos em que aparece fazendo a saudação nazista, queimando a bandeira do arco-íris, que representa a comunidade LGBT.
De acordo com investigação da polícia, Israel se envolveu em práticas racistas, homofóbicas e antissemitas.