ABSURDO

Dado como morto em hospital, homem fica 5h em saco de cadáver e chega vivo a funerária

Transportado como defunto por 100 km, de Uruaçu a Rialma, em Goiás, paciente de 62 estava vivo e precisou ser novamente internado. Entenda a história absurda e macabra

Homem é dado como morto em Goiás, mas ao chegar à funerária se constata que ele estava vivo.Um paciente com câncer na língua foi dado como morto erroneamente por um médico em Goiás. Ele estava vivo, mas isso só foi constatado após 5h num saco de cadáverCréditos: Arquivo pessoal
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José Ribeiro da Silva, de 62 anos, estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu (GO), para tratamento de um câncer na língua. Na terça-feira (28), seus parentes foram informados de que ele tinha falecido. Tiveram início, então, os procedimentos para mandar seu corpo para a cidade de Rialma (GO), sua terra natal, onde seria sepultado.

Silva foi colocado num saco plástico de transporte de cadáver e percorreu 100 km até chegar na cidade paranaense, mas ao dar entrada na funerária que faria o serviço de velório e sepultamento os funcionários constataram, ao abrirem o zíper da bolsa fúnebre, que ele estava vivo, de olhos bem abertos e com dificuldades para respirar.

Apavorados, os trabalhadores da funerária acionaram os familiares do homem e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que levou Silva imediatamente para o Hospital Municipal de Rialma. A família contou que foi acionada pela unidade de saúde onde o erro absurdo foi cometido, ainda cedo, e que compareceu ao local para receber a notícia da morte do parente, dada por uma assistente social e um médico. No entanto, eles não conferiram o “corpo” e apenas realizaram o transporte para o município de origem da família.

Diante do erro crasso, o HCN emitiu uma nota informando o médico que atestou o óbito que não havia ocorrido foi afastado da unidade, relatando ainda que o hospital encaminhou o diretor técnico do HCN para Rialma para seguir acompanhando o caso de Silva, que permanece internado.

Revoltados com o caso, familiares do paciente registraram um boletim de ocorrência e a Polícia Civil de Goiás que deve agora investigar o lamentável episódio.