A Polícia Civil de Minas Gerais abriu inquérito nesta sexta-feira (16) para investigar denúncia apresentada pela Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) sobre um suposto documento que teria sido forjado após as negociações entre o governo estadual e a Davati Medical Supply. A empresa é alvo da CPI do Genocídio.
Segundo informações do G1, a Seplag registrou boletim de ocorrência "ao tomar conhecimento da circulação de um documento forjado que havia sido produzido com base nos documentos emitidos para a Davati Medical Supply”.
O governo mineiro já confirmou que apresentou carta de intenções à empresa, mas denuncia a circulação de um material falso. Esse documento forjado "demonstraria interesse em adquirir vacinas contra Covid-19 junto a órgãos com os quais não houve tratativa nesse sentido".
A Seplag alega que nunca houve nenhuma negociação formal em razão da ausência do envio de documentação por parte da Davati.
A empresa é investigada pela CPI do Genocídio em razão de um negociata suspeita com o Ministério da Saúde. O grupo estadunidense e a pasta teria negociado 400 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, mesmo sem grandes garantias. A Davati, inclusive, teria recebido uma oferta de propina por parte de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do ministério.