Obsessão: Bolsonaro arranca máscara do rosto de menino de colo no RN; veja vídeo

Na mesma visita ao estado, Bolsonaro mandou uma menina de 10 anos abaixar a máscara e voltou a cometer infrações sanitárias; parte da população local protesta contra o presidente

Reprodução
Escrito en BRASIL el

Em passagem pelo Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro voltou a cometer infrações sanitárias ao não respeitar o uso obrigatório de máscara e promover aglomerações. Em dado momento de seu passeio entre apoiadores, o titular do Palácio do Planalto chegou a arrancar a máscara de um menino pequeno que carregava no colo, reforçando sua obsessão em usar crianças para atos políticos e em pregar desrespeito aos protocolos contra o contágio do coronavírus.

A cena foi divulgado pelo jornalista Lino Bocchini. Assista.

https://twitter.com/linobocchini/status/1408146768332734466

Bocchini conta que a população dos lugares do estado onde Bolsonaro está passeando nessa quinta protestou contra a presença do presidente com faixas e cartazes. O jornalista revela, ainda, que a equipe do mandatário tem tentado recolher essas faixas de protesto.

https://twitter.com/linobocchini/status/1408024895200579587

Mais cedo, quando visitava a Barragem de Oiticica na cidade de Jucuru, Bolsonaro foi humilhado por trabalhadores, que posaram para uma foto com o presidente fazendo a letra "L" com as mãos, em referência ao ex-presidente Lula (PT).

Mais uma vez, criança e máscara

Ainda durante passagem por Jucurutu, Bolsonaro, além de abaixar a máscara do menino, pediu para que uma criança de 10 anos retirasse também sua máscara de proteção.

A menina subiu ao palco para recitar um poema de sua autoria, na abertura da solenidade, e foi aconselhada pelo presidente a tirar o acessório. Ela obedeceu.

Além disso, Bolsonaro atacou novamente os jornalistas, três dias após ofender uma repórter da TV Vanguarda, filiada da Rede Globo no interior de São Paulo.

“Eu não tenho que dar entrevistas. Eu não tenho que responder perguntas de muitos idiotas”, disse, se referindo às críticas e acusações sobre suspeitas de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.