Monique, mãe do menino Henry, alega “relação abusiva” com Dr. Jairinho para pedir sua soltura

Ela afirmou ainda ter sido “envolvida em uma desgraça familiar” que resultou na morte de seu próprio filho

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel (Reprodução)
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A professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morto na madrugada de 8 de março, alegou ao Ministério Público, em resposta à sua acusação, que sempre foi a “maior interessada na solução do trágico acontecimento”.

Ela disse ainda, ao solicitar sua soltura, que por viver “intenso momento de luto”, estando vulnerável em uma relação abusiva e violenta com o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), foi orientada a aderir “questionável estratégia defensiva” para proteger o parlamentar, mentindo no depoimento que prestou à Polícia Civil.

Ela afirmou ainda ter sido “envolvida em uma desgraça familiar” que resultou na morte de seu próprio filho na petição de 57 páginas à juíza Elizabeth Louro Machado, do II Tribunal do Júri, a professora.

O documento é assinado pelos advogados Hugo dos Santos Novais, Thaise Mattar Assad e Thiago Miranda Minagé. Nele, Monique diz possuir formação na área de Educação, tendo exercido a função de professora e de diretora de escolas públicas, ter residência fixa e fortes laços familiares na região de Bangu e nunca ter se envolvido em “qualquer prática criminosa durante toda sua trajetória de vida”.

Ela disse também que, com o “restabelecimento de sua liberdade de escolha”, na ocasião de sua prisão, em 8 de abril, conseguiu ter acesso a “advogados constituídos por sua livre e espontânea vontade, frisou sua inocência e informou da extrema e urgente necessidade de contribuir com as investigações policiais e expor toda a verdade que sabia sobre os fatos”.

Monique foi defendida até o dia 14 de abril por André França Barreto, advogado que representava Jairinho e a acompanhou em sua ida a 16ª DP (Barra da Tijuca), em 18 de março. Na ocasião, ela afirmou ter encontrado Henry já caído no chão, com mãos e pés gelados e olhos revirados. Ao delegado Henrique Damasceno, a professora disse acreditar que o menino tenha acordado, ficado em pé sobre a cama e se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona.

Com informações do Extra