O pai do menino Henry Borel, Leniel Borel, afirmou ver como "estratégia" os novos relatos de agressão apresentados pela defesa de Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe da criança. Para ele, independente do possível histórico de violência doméstica, ela "não protegeu o filho".
Os novos advogados de Monique afirmam que ela sofria uma rotina de agressões por parte do namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e já teria sido enforcada por ele dentro do apartamento onde o casal morava. A defesa diz ainda que ela foi manipulada pelo vereador para ajudá-lo durante as investigações.
"Eu não acho que ela estava sendo agredida. Pode ter sido agredida no final, para não falar nada do que sabia. Agora antes? Isso daí é estratégia de advogado para tentar melhorar o caso dela. Ela poderia até estar sendo agredida, mas ela não protegeu o filho dela. Ela teve todos os momentos para falar. Por que não me falou? Tinha a mãe dela, a babá", afirmou o engenheiro, em entrevista ao UOL.
Leniel afirma ainda que Monique teria tentado manipular a família contra ele, como tentativa de mudar os rumos da investigação. "Enquanto eu estava participando do processo das investigações, ouvindo as coisas, eu ouvi da família dela que eles criaram um grupo e que Monique estava manipulando todo mundo, tentando passar o problema pra mim. Falou em alienação parental, tentando falar que eu manipulava meu filho, falando pra família pra me investigar", conta.
Os advogados de Monique requisitaram um novo depoimento ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca). A polícia, contudo, descartou ouvi-la.