Caso Henry: Polícia encontra câmera espiã no quarto da criança

Em depoimento, a babá e uma cabeleireira que atendeu a mãe da Henry, confirmam que ela queria instalar uma câmera e armar um flagra do Dr. Jairinho agredindo o menino

Reprodução/GloboNews
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Investigadores da 16ª DP, Barra da Tijuca (RJ), encontraram, durante uma perícia complementar realizada no apartamento onde Henry Borel morava com a mãe, Monique Medeiros, uma câmera de monitoramento, ainda na caixa, dentro do quarto do menino.

De acordo com informações do site Metrópole, segundo o depoimento de uma cabeleireira, que preferiu não se identificar, o equipamento de vigilância foi citado por Monique depois que ela recebeu uma chamada de vídeo do filho e da babá da criança, Thayna de Oliveira.

Segundo relato da cabeleireira, na ocasião o garotinho e a cuidadora narraram agressões do vereador e médico Dr. Jairinho, e a criança, após relatar a violência, pediu para que a mãe que fosse logo para casa.

Em seu depoimento, a cabeleireira que atendeu Monique, por volta dos 16h30 do dia 12 de fevereiro, informou que, após o telefonema de Henry, a cliente ligou para Jairinho e, em seguida, os dois discutiram ao telefone.

Depois de conversar com Jairinho pelo telefone, Monique, de acordo com o relato da cabeleireira, perguntou se havia por perto uma loja de eletrônicos que vendesse câmeras de segurança. O objetivo da mãe de Henry era colocar uma câmera e flagrar as agressões de Jairinho contra Henry. O depoimento da babá confirma essa história.

Jairinho e a namorada, Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas no caso do assassinato do menino.

Privilégio: Vídeo mostra Jairinho comendo lanche entregue por diretor de presídio

Em vídeo divulgado pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira (16), o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, aparece recebendo um sanduíche das mãos do próprio diretor do presídio José Frederico Marques, em Benfica, onde o político ficou preso no último dia 8.

Após a denúncia de privilégio vir à tona, o diretor da unidade, Ricardo Larrubia da Gama, assim como o subdiretor Felipe Veigo Pimentel, decidiram pedir demissão. Os dois foram transferidos para o Instituto Penal Cândido Mendes, no centro do Rio, onde estão trabalhando desde quarta-feira (14).

Com informações do site Metrópole