O estudante Guilherme Alves Costa, de 18 anos, virou réu pelo assassinato da jogadora de games Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, na última segunda-feira (22), na casa dele, em Pirituba, na Zona Norte de São Paulo.
A Justiça de São Paulo aceitou nesta sexta-feira (26) a denúncia do Ministério Público (MP) contra o estudante.
Ele vai responder processo por homicídio, continuará preso preventivamente e também será obrigado a fazer um exame de insanidade mental.
Adilson Paukoski Simoni, juiz da 5ª Vara do Júri, quer saber se o acusado possui alguma doença ou teve perturbação mental durante o crime.
Guilherme não falou durante interrogatório na Polícia Civil, mas aparece em dois vídeos confessando que matou Ingrid.
"Perpetrado crime hediondo, consubstanciado em homicídio consumado, com duas qualificadoras, e, mesmo assim, apesar do modus operandi, demonstrado frieza ao gravar vídeo, inclusive rindo pela morte provocada, hei por bem, nessa contextura, por deferir o pedido ministerial para determinar a instauração de incidente para verificação de sanidade mental do réu", escreveu o magistrado, que ainda determinou a quebra do sigilo do celular de Guilherme, que foi aprendido.
O estudante é acusado pelo promotor Fernando Cesar Bolque por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. Segundo a acusação, o assassino usou duas armas brancas para tentar "degolar a vítima", que conheceu pela internet havia um mês.
"Em circunstâncias ainda desconhecidas, utilizando-se, entretanto, de uma faca e de uma espada (...) o denunciado matou a vítima provocando os inúmeros e cruéis ferimentos", escreveu o representante do MP na denúncia aceita pela Justiça.
De acordo com o boletim de ocorrência, Guilherme Alves Costa estava em casa quando esfaqueou Ingrid Oliveira Bueno da Silva diversas vezes. Ele ainda filmou o corpo da jovem depois do ato e confessou o crime, aos risos.
Em outra publicação, Costa afirmou que seu objetivo era divulgar um material por escrito contendo planos de executar pessoas cristãs.
“Vocês estão achando que é tinta, montagem ou algo do tipo, mas não é. Eu realmente matei ela, entendeu?”, afirma o autor do crime na publicação.
O irmão do suspeito chegou ao local do crime e viu a jovem desmaiada e ensanguentada. Ele acionou a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência.
Com informações do G1