O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, está sendo pressionado por integrantes da Corte para que abra inquérito sobre as mensagens comprometedoras trocadas entre integrantes da Lava Jato, referentes a ministros do tribunal.
O objetivo da pressão é fazer com que Martins adote a mesma estratégia do Supremo Tribunal Federal (STF), que passou a apurar os ataques e fake news contra o STF, de acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
O pensamento é que se faz necessária uma reação veemente em relação aos procuradores, que indicaram intenção de investigar os magistrados para impor limites à classe.
Martins já pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) apuração de integrantes do Ministério Público Federal (MPF), depois que a CNN Brasil mostrou que eles sugeriram, em conversas obtidos pela Polícia Federal (PF), pedir “análise patrimonial” de ministros do STJ. A expectativa é que Augusto Aras, chefe da PGR, abra inquérito nesta quinta-feira (18).
Sem prioridade
Mesmo assim, a ala que pressiona Martins acredita que Aras não vai priorizar o tema para evitar mais mal-estar com a categoria. Por isso, insiste para que a Corte faça sua parte e instaure apuração. A definição deverá ocorrer em reunião do tribunal depois do Carnaval.