Com o encerramento, por falta de provas, de um processo que corria na 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo contra seus filhos, o ex-presidente Lula já soma 22 vitórias na Justiça contra a avalanche de acusações surgidas no auge da Operação Lava Jato, que se configurou como um dos mais notáveis casos de lawfare de que se tem notícia no mundo até hoje (perseguição judicial implacável e desproporcional utilizada como "arma de guerra" contra um inimigo).
A ação que teve fim nesta quinta-feira (18) era movida contra Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Luis Lula da Silva, filhos de Lula, e baseava-se em elementos já comprovadamente forjados no âmbito da Lava Jato, desmontados quando o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o ex-juiz Sergio Moro, hoje candidato à Presidência, suspeito em razão de seu conluio com o Ministério Público Federal na ânsia de "produzir" provas que incriminassem o petista.
As sucessivas vitórias judiciais, que já somam 22, têm mostrado a verdadeira operação de guerra montada por grupos do MPF e da Justiça Federal, com colaboração de setores da mídia corporativa, para aniquilar Lula como elemento político e alijá-lo dos direitos eleitorais, retirando-o de qualquer tentativa de voltar a ocupar um cargo público no país.
“Com razão a defesa. Uma vez reconhecida a ilicitude dos elementos de convicção amealhados nas ações penais originárias que evidenciaram a o recebimento de rendimentos tributáveis, resta prejudicada a caracterização do delito de sonegação”, afirmou a procuradora da República Rhayssa Castro Sanches Rodrigues em seu pedido de encerramento do processo contra os três filhos do ex-presidente.