Padrão de vida dos brasileiros deve ficar estagnado até 2060, diz OCDE

Segundo o estudo, o envelhecimento populacional e a ausência de reformas estruturais são alguns dos fatores que devem impedir a economia do Brasil crescer nas próximas décadas

Foto: Agência Brasil
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Segundo projeção da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) o padrão de vida dos brasileiros deve ficar estagnado pelos próximos 40 anos.

O estudo aponta que, de 2030 a 2060 deverá haver uma queda de 0,2% na fatia da população ativa no mercado de trabalho no Brasil. O potencial da taxa de ocupação no Brasil também deve cair 0,1% no mesmo período.

Essa estimativa da OCDE coloca o Brasil em um patamar que só não é por que na Índia (-0,6%), mas é um desempenho similar ao da Argentina e China durante o período avaliado.

A produtividade fraca em economias emergentes como a do Brasil, segundo a OCDE implica em um processo mais lento de convergência aos padrões de vidas dos Estados Unidos.

A entidade estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) potencial do Brasil deve ficar em 1,1% ao ano na década de 2020 a 2030, e em 1,4% entre os anos de 2030 e 2060.

Para a organização apenas profundas reformas estruturais, que visem melhorar o cenário fiscal dos países de economia emergente, podem alterar tal projeção.

Além das reformas, o envelhecimento da população também é tido como um fator que serve para jogar ainda mais pressão sobre os orçamentos dos governos.

Nesse sentido, para diminuir o impacto do envelhecimento populacional, a OCDE aponta para reformas nos sistemas de previdência e no mercado de trabalho.

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