O restaurante Madero, do bolsonarista Júnior Durski, foi condenado pela Justiça a pagar R$ 15 mil a uma ex-funcionária da unidade de Ribeirão Preto (SP). A mulher foi acusada de furto, ameaçada e coagida pela própria empresa a pedir demissão.
De acordo com reportagem do UOL, a trabalhadora afirmou em depoimento que o supervisor do restaurante a acusou de furtar dinheiro do caixa e ameaçou com um vídeo do ato.
Ele teria dito que havia imagens do furto e que, se ela não pedisse demissão, ele chamaria a polícia, "vazaria" o vídeo e a demitiria por justa causa. As imagens, no entanto, nunca foram apresentadas à Justiça.
Com as ameaças, a mulher pediu demissão e o Madero não teria pago todas as suas verbas rescisórias.
A juíza responsável pelo caso, Dora Rosi Goes Sanches, da 2ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, disse que o Madero foi contraditório nas respostas e não conseguiu comprovar a alegação de furto.