Madero terá de pagar R$ 15 mil a ex-funcionária acusada de furto e coagida a pedir demissão

Supervisor do restaurante acusou a trabalhadora de furtar dinheiro do caixa e a ameaçou com vídeo que nunca foi apresentado à Justiça

Junior Durski, da rede Madero (Foto: Guilherme Pupo)Créditos: Divulgação
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O restaurante Madero, do bolsonarista Júnior Durski, foi condenado pela Justiça a pagar R$ 15 mil a uma ex-funcionária da unidade de Ribeirão Preto (SP). A mulher foi acusada de furto, ameaçada e coagida pela própria empresa a pedir demissão.

De acordo com reportagem do UOL, a trabalhadora afirmou em depoimento que o supervisor do restaurante a acusou de furtar dinheiro do caixa e ameaçou com um vídeo do ato.

Ele teria dito que havia imagens do furto e que, se ela não pedisse demissão, ele chamaria a polícia, "vazaria" o vídeo e a demitiria por justa causa. As imagens, no entanto, nunca foram apresentadas à Justiça.

Com as ameaças, a mulher pediu demissão e o Madero não teria pago todas as suas verbas rescisórias.

A juíza responsável pelo caso, Dora Rosi Goes Sanches, da 2ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, disse que o Madero foi contraditório nas respostas e não conseguiu comprovar a alegação de furto.

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