Professor de escola estadual de SP se masturba durante aula online; polícia investiga o caso

O Centro Paula Souza, que administra as Etecs, informou que o professor foi afastado; alunos que presenciaram o ato criaram abaixo-assinado pela demissão do docente

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Um caso que chocou estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Parque da Juventude, da Zona Norte de São Paulo, veio à tona essa semana. Um professor da unidade se masturbou em frente à câmera durante uma aula online ministrada em maio.

O episódio ganhou repercussão nesta quinta-feira (18) após um comunicado oficial do Centro Paula Souza, que administra as Etecs, informando que o professor, identificado como Cleber Batista Souza, foi afastado.

Alunos que presenciaram o ato obsceno criaram um abaixo-assinado, já subscrito por centenas de pessoas, pedindo a demissão do professor, e foi criada também a hashtag #etecscontraoassedio. Vídeos que comprovam que o professor se masturbou na frente dos estudantes circulam pelas redes sociais.

"O Centro Paula Souza repudia qualquer forma de desrespeito ou assédio e informa que todas as denúncias recebidas oficialmente na instituição são analisadas para que providências cabíveis sejam aplicadas, quando comprovadas procedentes", informou a instituição na nota divulgada nesta quinta-feira.

Um boletim de ocorrência contra o professor foi registrado no 9º Distrito Policial do Carandiru, e a Polícia Civil agora investiga o homem, que responde à investigação em liberdade.

Confira, abaixo, a íntegra da nota do Centro Paula Souza sobre o caso.

“O Centro Paula Souza informa que a direção da Etec Parque da Juventude, assim que tomou ciência do ocorrido, excluiu o professor da plataforma de aulas online, no próprio dia 13 de maio. o centro paula souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou o seu imediato afastamento, com publicação no Diário Oficial do Estado no dia 16 de maio de 2020.

A diretoria da unidade também registrou boletim de ocorrência para que o professor responda criminalmente pelo ato. O processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, da Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor.

O Centro Paula Souza repudia qualquer forma de desrespeito ou assédio e informa que todas as denúncias recebidas oficialmente na instituição são analisadas para que providências cabíveis sejam aplicadas, quando comprovadas procedentes.”