São Paulo perde um de seus maiores eventos, o Salão do Automóvel

Volkswagen, Ford, Renault, Nissan, FCA (Fiat, Chrysler, Jeep, RAM e Dodge), Honda e Mercedes-Benz ainda não comunicaram a desistência, mas a decisão será feita em bloco

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Está praticamente certo que o Salão do Automóvel de São Paulo, um dos eventos mais tradicionais da capital e que está marcado para ocorrer em novembro, deve ser cancelado, após 15 marcas terem desistido de participar.

De acordo com informações do Jornal do Carro, do Estadão, uma fonte que pediu anonimato disse que “o gato subiu muito no telhado”. O cancelamento deve ser anunciado pela Anfavea, associação que reúne as fabricantes, na próxima sexta-feira (6).

As marcas estão descontentes não apenas com os preços cobrados pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora do evento. Mas também pela estrutura. “O local é bom. Mas o acesso é péssimo, e causa congestionamento na estrada (Rodovia dos Imigrantes) para quem quer chegar de carro”, informou a fonte.

A fonte informa ainda que, após a desistência de praticamente a metade das marcas que tradicionalmente participam da exposição bienal, o evento “perdeu o sentido para quem ficou”.

Durante o lançamento do Virtus GTS, no mês passado, o CEO da Volkswagen, Pablo Di Si, falou sobre o formato do evento. “Sabemos que o Salão é importante para o Brasil, mas o formato atual precisa ser mudado”.

O jornal do Carro informa ainda que, além da Volkswagen, a Ford, Renault, Nissan, FCA (Fiat, Chrysler, Jeep, RAM e Dodge), Honda e Mercedes-Benz ainda não comunicaram a desistência, mas a decisão será feita em bloco.

Por outro lado, BMW, Mini (a marca inglesa pertence ao grupo alemão), Toyota, Lexus, Chevrolet, Hyundai, Mitsubishi, Suzuki e Kia já divulgaram que não terão estandes no São Paulo Expo. Esses fabricantes se juntam a outros que já haviam faltado na edição de 2018. Caso de Peugeot, Citroën, Jaguar, Land Rover, JAC e Volvo. Com isso, as ausências chegam a 15.