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Em 2019, os três maiores bancos privados do Brasil fecharam 430 agências, demitindo um total de 6,923 mil pessoas. O principal mecanismo de demissão foram os chamados programas de demissão voluntária (PDV's).
Embora aleguem que as demissões foram resultado de uma situação de prejuízo advinda da competição com as fintechs e pressões regulatórias, os três bancos fecharam o ano de 2019 com lucro.
Apesar de ter fechado 172 agências no Brasil (436 em toda a América Latina), o Itaú encerrou o ano com lucro de R$ 28,363 bilhões, um crescimento de 10,2%. Em relatório do seu acompanhamento financeiro, o banco escreveu: "O contínuo investimento em tecnologia permitiu ações com foco em eficiência de custos, como o encerramento de agências e o programa de desligamento voluntário, que levaram ao aumento de apenas 2,5% nas despesas não decorrentes de juros em relação ao ano anterior, abaixo da inflação acumulada (4,3% - IPCA) e do acordo coletivo de trabalho no período". Segundo O Estado de S. Paulo, a tendência é que, em 2020, o ritmo de fechamento de unidades desacelere.
O Bradesco, por outro lado, pretendo continuar o processo. Com lucro de R$ 6,645 bilhões em 2019, caracterizando crescimento de 20%, o banco fechou mais de 100 unidades no ano passado, a maioria no último trimestre. A meta para 2020 é fechar mais 300 agências. Em conversa recente com a imprensa, Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, afirmou: "Temos um compromisso, um propósito muito forte de controle de custos próximos anos".
Já o Santander obteve crescimento de 21% apenas no segundo trimestre de 2019. Até o fim do terceiro trimestre do ano, o lucro líquido era de R$ 10,433 bilhões, segundo o G1. O banco abriu 45 agências no ano passado.