O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou denúncia contra o promotor Horácio Afonso de Figueiredo da Fonseca e outras duas pessoas por supostamente terem oferecido R$ 190 mil a um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) para soltar o miliciano Adalberto Ferreira de Menezes, conhecido como Nenzinho, que havia sido preso por roubo.
Segundo a denúncia do MP, Figueiredo da Fonseca, acusado de corrupção ativa, “organizou desde o início a empreitada criminosa para a prática do delito de corrupção em questão”.
O promotor teria oferecido o montante ao desembargador para que fosse concedido habeas corpus durante o Plantão Judiciário. Nenzinho atuaria como cobrador de grupo criminoso ligado a Wellinton da Silva Braga, o Ecko.
O subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins, responsável pelo caso, aponta que o promotor e o administrador Marcus Vinícius Pinto Chaves - alvo da denúncia junto de Figueiredo da Fonseca e da advogada Kelly Michelly de Oliveira Maia - foram até a casa do magistrado fazer a proposta.
Com informações do G1