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Depois de quase oito meses escrevendo para o portal IG, a advogado Walfrido Warde pediu para não continuar com a coluna Poder para o Povo que mantinha no site. O colunista não concordou com atitude da chefia da empresa que retirou do ar um texto de sua autoria que criticava a polícia do Rio de Janeiro pelo desfecho do sequestro do ônibus na ponte Rio – Niterói, na última terça-feira (20).
“Eles me disseram que os acionistas e controladores não concordaram com o texto”, falou Warde, em entrevista à Revista Fórum. O advogado também afirma que a atitude da empresa é um tipo de censura.
Segundo Warde, o texto não era uma crítica direta ao governador Wilson Witzel, mas a forma como se deu toda a operação que culminou com a morte de William Augusto da Silva, depois de disparos de atiradores de elite da polícia do Rio de Janeiro.
“O texto que eu escrevi é sobre como o Estado tem de tratar a violência, que as vezes é necessário para salvar vidas humanas. Mas quando acontece o Estado deve agir de maneira sóbria. Quando o estado mata é porque outras políticas públicas falharam.”
Walfrido Warne pretende continuar escrevendo seus artigos e diz que em breve eles devem ser publicados em outro site.