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O músico Marcelo D2 usou o Twitter para questionar as práticas do governo do Rio de Janeiro em relação à segurança pública. Uma moradora da Cidade de Deus, localizada na região Oeste do Rio de Janeiro, filmou nesta terça-feira (20), da janela de sua casa, o momento em que um helicóptero da Polícia Militar arremessa uma granada na favela.
Além disso, ainda nesta terça (20), um homem foi assassinato por snipers, do Bope do Rio, enquanto mantinha reféns em um ônibus usando uma arma de brinquedo.
“Segundo essa política de ‘segurança’ o condomínio da barra com 117 fuzis já devia ter sido alvo de bombas e o Queiroz e seus comparsas já deviam ter tomado um tiro na cabecinha... ou só vale isso na favela? Vo nem falar da familícia, chapa”, comentou D2.
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Ele se refere ao caso de Alexandre Motta de Souza, policial civil preso com 117 fuzis incompletos pertencentes ao sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, réu no crime de assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
O músico também faz alusão à declaração do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante a campanha, em 2018. Ele disse que não é necessário que a pessoa esteja mirando ou ensejando alguma ameaça com a arma para que os policiais atirem. “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”, afirmou.
Segundo essa política de “segurança” o condomínio da barra com 117 fuzis já devia ter sido alvo de bombas e o Queiroz e seus comparsas já deviam ter tomado um tiro na cabecinha... ou só vale isso na favela ?
vo nem falar da familicia chapa — Marcelo D2 (@Marcelodedois) August 20, 2019