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Apesar de as universidades privadas terem apostado todas as suas fichas na política educacional proposta por Jair Bolsonaro, de promover um desmanche no ensino público e privilegiar o particular, os números apontam retração para o setor.
O lucro líquido da Kroton, maior grupo educacional privado brasileiro, registrou queda significativa, de 44 2% no segundo trimestre, o que representa R$ 266,7 milhões.
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A empresa tenta justificar dizendo que foi impactada pelas despesas financeiras decorrentes da aquisição da Somos, além de maior nível de depreciação de investimentos em produção de conteúdo e tecnologia, nos últimos anos.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 624,767 milhões, 4,3% menor, e com margem de 35,9%, contra 42,8% de um ano atrás.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 219,5 milhões, diante do cenário positivo de R$ 3,503 milhões no segundo trimestre de 2018.