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Até o craque argentino Lionel Messi reclamou, depois da semifinal desta terça-feira (2) entre Brasil e Argentina (vencida pelo time do técnico Tite por 2x0), que “o VAR vinha atuando em todos os lances até a semana passada, e hoje não o usaram nenhuma vez”, e pode ser que a presença do presidente Jair Bolsonaro no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, tenha sido um dos motivos.
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A questão é que a equipe que fazia a segurança do mandatário usava a mesma frequência de rádio utilizada pelo VAR, o que causou uma interferência na comunicação entre o árbitro equatoriano Roddy Zambrano e os assistentes na sala de vídeo que analisam as imagens.
O COL (Comitê Organizador Local) da Copa América admitiu que houve um problema identificado minutos antes do começo da partida, quando a comitiva do presidente já estava no estádio, mas assegura que foi resolvido antes de a bola rolar. Segundo a organização, funcionários da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) atuaram rapidamente para solucionar o problema.
Por sua parte, a Conmebol afirmou que não há registro de anormalidade no VAR durante a partida. Contudo, nem o árbitro Zambrano nem o árbitro uruguaio Leodan Gonzalez (escalado para ser o assistente de vídeo no Mineirão) quiseram responder perguntas após o jogo.
Horas depois da eliminação, o técnico da Argentina, Lionel Scaloni, e alguns jogadores, apostaram a ausência do VAR como um dos fatores que levaram à sua derrota. Messi foi um dos mais indignados, e chegou a dizer que “o Brasil controlou tudo”.