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A jornalista Cecília Olliveira compartilhou na terça-feira (28), em seu Twitter, o questionamento levantado pelo professor americano Jelani Cobb: "Você está a quantas gerações da escravidão?".
"Eu estou a 4. Procurei e não achei dados do meu bisavô em cartórios. Ele não tinha registro de nascimento. Seu Geninho era Rei do Congado em Divinópolis (MG). Ele e meu pai morreram cedo, antes de eu saber fazer as perguntas...", respondeu Cecília.
A resposta da jornalista deu início a uma grande "corrente" de respostas de internautas sobre seus antepassados escravizados e o resultado gerou uma reflexão sobre o racismo no Brasil.
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Confira alguns relatos.
"Tenho 58 anos, minha bisavó Januária morava conosco e dela ouvi histórias da fazenda onde nasceu, filha de uma escrava. Ela morreu em 1976 aos 104 anos. Fumava cachimbo e gostava de dormir num colchão de palha, preta velha legítima vestidinha de chita".
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"Depende. Teoricamente meus tataravós de ambos os ladoa foram escravizados. Porém a família do meu pais viveu escravizada até 1964 em uma fazenda no interior de São Paulo. Portanto, a primeira geração livre de fato é a minha."
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"O único documento da minha bisavó era um recibo de compra e venda, onde era bem recomendada para mucama."
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