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O programa Farmácia Popular, criado em 2004 pelo ex-presidente Lula, deixou de atender cerca de 7 milhões de pessoas nos últimos dois anos, de acordo com levantamento de Diego Junqueira, do Repórter Brasil junto ao Ministério da Saúde e a Fiocruz.
O resultado reflete o fechamento de 400 farmácias públicas administradas pelo governo federal, em 2017, durante a gestão de Michel Temer.
Além disso, outro problema foi o registro da queda na distribuição dos medicamentos pelas farmácias privadas conveniadas.
O programa está sem coordenador desde setembro e não tem nenhuma perspectiva de ser ampliado pelo atual governo.
Medicamentos
Enquanto funcionava bem, o Farmácia Popular distribuía medicamentos básicos gratuitamente, por intermédio de 31 mil farmácias privadas conveniadas, para doenças como hipertensão, diabetes e asma, e para controle de colesterol, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas e anticoncepcionais, vendidos com 90% de desconto.
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