Ainda vale a pena....
Nesta seção destacamos matérias que circularam na Fórum durante o dia de ontem, mas que merecem ser lidas.
Protesto no Rio
Uma manifestação ocorreu na tarde deste domingo (17), em frente ao supermercado Extra na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, local onde Pedro Henrique Gonzaga foi brutalmente assassinado pelo segurança do estabelecimento, Davi Amâncio. O protesto também ocorreu em outras localidades do país, como São Paulo e Pernambuco.
Segundo o programa Fantástico, da Rede Globo, Davi Amâncio já foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por lesão corporal, após agredir uma ex-companheira. A mulher relatou que, depois de uma briga por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto na frente dos seus filhos. Pela legislação, a condenação de Amâncio o impede de trabalhar como vigilante.
Sobrinho de Bolsonaro foi 58 vezes ao Planalto
Apesar de não ter cargo na presidência, Leonardo Rodrigues de Jesus, de 35 anos, primo de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, por parte de mãe, foi nada menos do que 58 vezes ao Planalto nos primeiros 45 dias de governo do tio. A frequência é maior que a do próprio presidente.
Racismo
Relato da atriz Maria Flor sobre o racismo sofrido pelo ex-namorado Jonathan Haagensen viralizou nas redes sociais. "Temos que olhar para o lado e perceber que a não existência de um negro na escola do nosso filho não é normal, que não ter um negro no cinema ao nosso lado não é normal, não ter um negro num restaurante não é normal, não ter um negro no ambiente de trabalho não é normal. E não pensamos nisso. Não percebemos nosso próprio descaso diário. E não percebemos o racismo estrutural que existe em nós." |
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Da vizinhança
Nesta seção indicamos leituras de sites que fazem parte desta enorme galáxia da internet, como bem definiu Castells.
Maju no Jornal Nacional
O jornalista Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, chama a atenção, em seu blog para a repercussão da estreia de Maju Coutinho como apresentadora do Jornal Nacional. Ele cita a entrevista de Maju a Mauricio Stycer, onde ela diz que seu sonho é que um dia uma mulher negra ocupar a bancada do JN não seja mais notícia. "Para alcançá-lo será necessário muita coragem e luta – e não posturas servis que negam a existência do racismo no Brasil, como expresso no livro escrito pelo diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel", lembra Borges.
Paulo Freire, grande vilão depois de Lula
Nirlando Beirão, da CartaCapital, aponta como Paulo Freire se tornou no Brasil de 2019 o grande vilão, depois de Lula. O educador "assombra os bolsotários instrumentalizados pelos charlatães evangélicos e pelas pregações obscenas do astrólogo Olavo de Carvalho". A ironia, diz ele, é que, "para Paulo Freire, educar é encaminhar o aluno em direção às múltiplas escolhas do livre-arbítrio".
Lemann na Eletrobras
O jornalista Lúcio de Castro, da Sportlight, destaca que "no apagar das luzes da última sexta-feira, enquanto as atenções do país estavam todas voltadas para o 'Bebbianogate' que se desenrolava em Brasília, o presidente de Eletrobras oficializou uma nomeação de expressivo significado e que aponta para os planos de privatização da empresa". Segundo o jornalista, a nova diretora financeira e relações com investidores, Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta, é "o braço dentro da estatal do homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, que tem interesses na privatização da empresa". |
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