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Depois de ser detida na quinta-feira (5) por ataque racista contra um taxista em Belo Horizonte, a advogada Natália Burza Gomes Dupin, de 36 anos, foi solta neste sábado (7) após pagar fiança de R$ 10 mil. Ela terá direito à liberdade provisória, mas não pode mudar de endereço sem informar o judiciário, nem sair da cidade por mais de 30 dias sem autorização prévia e terá que comparecer mensalmente perante a justiça.
Ao ser questionada por um taxista se precisava de uma corrida, Natália respondeu a ele que “não andava com preto”. A mulher foi conduzida para a delegacia, onde desacatou policiais. No boletim de ocorrência, há o relato de que um policial não conseguiu que a mulher preenchesse dados, pois ela o teria ofendido por ser negro. Ela também chegou a chamar uma sargento de “sapata” e foi algemada.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a alternativa do pagamento da fiança foi proposta pela juíza Roberta Chaves depois de colher depoimento da suspeita, em audiência de custódia na manhã deste sábado. O caso corre em segredo de justiça.