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A Polícia Civil de Belo Horizonte voltou a prender nesta segunda-feira (16) o médico ginecologista Edilei Rosa Novaes, denunciado por 20 pacientes e funcionárias de um hospital da capital mineira por assédio sexual. O médico responde a dois inquéritos policiais, sendo um deles responsável pela última prisão do dia 27 de novembro por importunação sexual contra uma paciente. No entanto, Edilei foi solto no dia seguinte após pagamento de fiança.
Nesta segunda prisão, a polícia também apreendeu um notebook e uma CPU de um computador. Na casa do suspeito, os policiais apreenderam um computador completo, um celular, um tablet e um pen drive.
No dia da soltura, o Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé informou que, após tomar conhecimento do fato, ele foi afastado de todas as atividades no consultório, plantões e cirurgias até a conclusão do inquérito. Ainda segundo a nota, se comprovada a culpa do médico, ele poderá ser expulso definitivamente do quadro profissional.
A assessoria de imprensa do hospital confirmou o cumprimento do segundo mandado de busca e apreensão no consultório. O ginecologista permanece afastado do hospital por tempo indeterminado, até que as investigações sejam concluídas. Em caso de provada inocência, ele pode ser reconduzido ao quadro médico da maternidade.