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[caption id="attachment_196183" align="aligncenter" width="800"] Foto: Reprodução / TV Record[/caption]
Por Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.
"A maneira como o brasileiro reagiu à morte de Gugu Liberato e de Henry Sobel, no mesmo dia, dá uma dimensão da nossa encrenca psicotrópica-moral.
Sobel foi um gigante que ajudou a enterrar a ditadura quando se recusou, em outubro de 1975, a sepultar Herzog como suicida no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.
O jovem rabino viu as marcas de tortura e não comprou a versão oficial do Exército.
Na semana seguinte, comandou uma missa ecumênica histórica com dom Paulo Evaristo Arns, à época arcebispo de São Paulo, e o pastor Jaime Wright na Catedral da Sé".
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