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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou em suas redes sociais nesta quarta-feira (13) um vídeo do chanceler Tomás Silva, representante do presidente autoproclamado Juan Guaidó, diretamente da embaixada da Venezuela em Brasília. O filho do presidente aproveitou para reforçar seu apoio a Guaidó e pedir a saída de Nicolás Maduro da presidência da Venezuela.
"Bem tranquilo Diplomata Tomás Silva manda recado após entrar na embaixada da Venezuela no Brasil. Maduro é um narcoditador, não um presidente eleito. Ano passado mais de 80% de venezuelanos não compareceram para votar, fora os que foram votar debaixo de ameaça", escreveu Eduardo.
No vídeo, o responsável pela invasão à embaixada nesta quarta manda recado ao povo da Venezuela e diz que a embaixada no Brasil reconheceu nesta quarta a presidência autoproclamada de Guaidó através da "entrega" do local a seus apoiadores. No entanto, de acordo com relatos, invasores pularam o muro e ocuparam as instalações.
"No dia de hoje, funcionários da embaixada reconheceram o presidente interino, o presidente legítimo da Venezuela, Juan Guaidó, e nos entregaram a residência e escritório da embaixada da Venezuela no Brasil", disse o chanceler.
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, o encarregado de negócios da embaixada nega que funcionários tenham permitido a entrada do grupo por já não reconhecerem o governo de Nicolás Maduro. "Todos os funcionários da embaixada reconhecem Maduro como presidente legítimo da Venezuela. Não houve isso", afirmou.
A advogada Maria Teresa Belandria Expósito reproduziu o mesmo discurso de Tomás Silva. Ela foi designada como “embaixadora” por Guaidó, mas nunca assumiu o cargo nem ocupou a embaixada. No entanto, Expósito emitiu nota nesta manhã dizendo que funcionários da embaixada teriam aberto as portas para “entregar voluntariamente a sede diplomática a representação legitimamente reconhecida pelo Brasil”.
Invasão aconteceu antes do início da 11.ª Cúpula do Brics, em Brasília, que reúne os líderes de Rússia, Índia, China e África do Sul, países que apoiam a permanência de Nicolás Maduro no poder.
Assista ao vídeo:
https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1194616845338320896