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Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (16), confirmou que a desigualdade salarial entre brancos e pretos ainda é uma questão problemática do mercado de trabalho no Brasil. De acordo com a pesquisa, em 2018, trabalhadores brancos receberam cerca de 75% a mais do que os pretos e pardos.
No ano passado, os brancos recebiam, em média, R$ 2.897, enquanto pretos e pardos tinham rendimentos de R$ 1.636 e R$ 1.659, respectivamente. O estudo também mostra que, de 2017 para cá, pouco foi feito para mudar este cenário, já que a diferença salarial entre os dois anos permaneceu estagnada.
Com relação a diferença salarial entre homens e mulheres, os resultados mostram que a disparidade tem caído. Em 2018, o salário recebido por eles era 26,9% maior do que o recebido por elas. Esta é a menor diferença da série histórica do levantamento, iniciado em 2012.
No entanto, apesar da queda, diferença dos salários entre gêneros ainda é grande. Em média, mulheres recebem o equivalente a 78,8% do salário dos homens. Segundo o IBGE, o rendimento médio de ambos eram de R$ 1.938 e R$ 2.460, respectivamente.