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A Justiça de Goiás negou nesta terça-feira (18) um pedido de habeas corpus feito pela defesa do médium João de Deus, preso desde o último domingo (16) por conta de centenas de acusações de abuso sexual. O advogado do religioso, Alberto Toron, afirmou que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"Apenas a liminar foi apreciada e negada. O julgamento final do habeas deverá se dar após o recesso. Discordamos da decisão e vamos recorrer ao STJ", afirmou Toron em nota à imprensa.
A ideia da defesa do médium é transformar sua prisão preventiva em prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônico. Os advogados argumentam que o médium é idoso e tem a saúde debilitada.
A prisão preventiva foi decretada com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais que teriam sido praticados durante os atendimentos espirituais que João de Deus realizava na cidade de Abadiânia. Além das denúncias formalizadas, o Ministério Público Federal em Goiás já recebeu mais de 500 relatos de mulheres que se dizem vítimas do religioso.
O médium nega as acusações.