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Coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo deste domingo (17), afirma que o grupo Odebrecht negocia a contratação do general Paulo Chagas, candidato ao governo federal pelo PRP e amigo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), para chefiar o escritório da empresa em Brasília.
Segundo o colunista, a nome do militar já foi aprovado pelo conselho de administração da Odebrecht.
Candidato derrotado ao governo do DF, Paulo Chagas é muito próximo a Bolsonaro e nas redes sociais levanta as mesmas bandeiras defendidas pelo governo eleito. Na quinta-feira (13), enquanto a Câmara Federal realizava sessão solene para homenagear as vítimas na Ditadura, o militar usou o Twitter para defender o AI-5.
"Os 50 anos do AI-5 nos lembram que as ações de terrorismo, sequestro de pessoas e de aviões, assassinatos, justiçamentos e assalto a bancos e carros-fortes não são "Direitos Humanos" e que coibir essas práticas é obrigação dos "Humanos Direitos", tuitou, entre ataques a jornalistas, como Miriam Leitão. Em seu blog, neste domingo (16), o militar responsabilizou o "multiculturalismo e a ideologia de gênero" pela "contaminação" do patriotismo na Europa e criticou a "abertura magnânima das fronteiras aos refugiados islâmicos". "A abertura “magnânima” das fronteiras aos “refugiados” de um islamismo deturpado, senhor de si mesmo e radical na manutenção e na imposição dos seus valores, completa, de forma simples, genérica, resumida e inteligível a estratégia de dominação e de expansão do poder global naquela parte da esfera terrestre", escreveu.Os 50 anos do AI-5 nos lembram que as ações de terrorismo, sequestro de pessoas e de aviões, assassinatos, justiçamentos e assalto a bancos e carros-fortes não são "Direitos Humanos" e que coibir essas práticas é obrigação dos "Humanos Direitos"!
— General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) 13 de dezembro de 2018