Caos no Rio faz Pezão chamar Exército; veja depoimentos do que está ocorrendo

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Escolas estão fechadas e mais de 2.400 alunos ficaram sem aulas. Segundo o ministro da Defesa, 700 homens estão a caminho desta operação. Da Redação Uma verdadeira guerra civil. Esse é o clima que o Rio de Janeiro está vivendo nesta sexta-feira (22). Desde o começo da manhã, relatos tomaram conta das redes sociais expondo a situação da capital fluminense. Escolas fechadas, mais de 2.400 alunos sem aula, trânsito e acessos interrompidos ou desviados, bairros sitiados. “D Marta desceu. Rocinha também. Evitem sair de casa. Escolas de botafogo fechadas. As crianças não podem sair. São Conrado tudo fechado. Niemeyer , túnel e estrada das canoas fechadas. Brandidos escondidos no alto da Boavista”, relatou Hildegard Angel. "Dormi na Rocinha acordei no Estado Islâmico", twittou outra usuária. "Moradores com medo e assustados", mostrou um internauta junto com um vídeo mostrando bandidos entrando armados em dois veículos. Esta situação fez o alerta vermelho acender e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), junto ao secretário de Segurança Pública, Roberto Sá acionaram o CML (Comando Militar do Leste). Foi solicitada a atuação do exército na Rocinha. Foi por meio do Twitter que o perfil oficial Operações Rio informou o bloqueio autoestrada Lagoa-Barra, principal ligação entre Zona Sul e Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro, um artefato explosivo foi jogado por criminosos contra as equipes policiais da UPP Rocinha e do 23ºBPM que realizavam o cerco à comunidade, próximo ao Túnel Zuzu Angel. Um dos postos do DETRAN do Rio foi invadido. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, 700 homens do Exército farão parte do contingente que está a caminho da maior favela do Rio e deu uma previsão de 15h (horário de Brasília) para o início da operação. Acompanhe nas redes: Fotos: Reprodução/ Twitter