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Em um seminário de investidores em Nova Iorque, ao falar sobre o caso de Mariana (MG), o ministro de Minas e Energias sequer citou a Samarco, que é a responsável direta pelo maior crime ambiental da história do país que matou 19 pessoas
Por Redação
Em seminário promovido pela revista Financial Times durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (EUA), o ministro de Minas e Energias, Fernando Coelho Filhou, classificou o desastre de Mariana em 2015 como "um acidente e uma fatalidade". O evento aconteceu nesta quarta-feira (20).
Ao citar o caso, o ministro sequer citou a mineradora Samarco e escondeu a responsabilidade e negligência da empresa, responsável direta pelo rompimento da barragem que culminou no maior crime ambiental da história do país. A tragédia deixou 19 pessoas mortas e milhares de desabrigados.
Preocupado com o mercado, o ministro falou sobre a "má impressão" da população com a mineração, como se o que tivesse ocorrido fosse um mero acaso.
“Nós tivemos recentemente o desastre de Mariana, que não contribuiu, mas aquilo tem que ser encarado como foi, de fato foi um acidente. Nós temos que trabalhar para que outros não ocorram, mas como uma fatalidade, você não tem controle sobre isso", afirmou.
Confira a reportagem especial sobre o assunto da TVT.
Foto: Marcelo Camargo/ABr
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