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O tenente-coronel José Afonso Adriano Filho, detido desde março, enviou uma carta à Corregedoria da PM em que introduz o que pretende revelar no acordo de delação premiada que tenta fechar com o Ministério Público; 18 outros coronéis e um deputado estadual estariam envolvidos em desvios que somam mais de R$200 milhões
Por Redação*
O tenente-coronel José Afonso Adriano Filho, preso preventivamente desde março deste ano por ter ameaçado outro policial para que ele ficasse "de bico calado" sobre esquemas de desvios na Polícia Militar de São Paulo, promete revelar detalhes de um desvio milionário envolvendo outros coronéis e um deputado estadual ao longo de governos de José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, em São Paulo.
O El País Brasil teve acesso a uma carta enviada pelo tenente-coronel à Corregedoria da PM que ele introduz o que pretende revelar no acordo de delação premiada que tenta negociar com o Ministério Público. Ele responde por peculato e é alvo de mais 20 inquéritos. Com a delação, José Afonso Adriano Filho tenta uma punição mais branda.
Na carta, o tenente-coronel afirma que há uma "total parcialidade" nas investigações da Corregedoria pois oficiais de patentes mais altas estariam sendo poupados. Ele diz ainda que pretende colaborar e que tem um pendrive e um CD com provas que comprovam suas denúncias com relação aos desvios, que ocorreriam no Departamento de Suporte Administrativo da PM, setor que trabalhou por mais de 12 anos. Este é o setor responsável por compras e licitações na corporação.
O Ministério Público informou, por meio de nota, que ainda analisa um possível acordo de delação premiada com o coronel.
Confira a reportagem completa no site do El País Brasil.