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No último final de semana o ministro do STF havia soltado outros dois, entre eles, o empresário Jacob Barata Filho.
Da Redação
Foi decretada a soltura de mais três pessoas detidas pela Operação Ponto Final, em mais um habeas corpus foi concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Na sexta-feira (18), o juiz já havia liberado o empresário Jacob Barata Filho e ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira.
Desta vez, os beneficiados foram o ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Rio (Detro), Rogério Onofre, sua esposa, Dayse Deborah, e o policial civil aposentado e gestor da Trans-Expert, David Augusto da Câmara Sampaio. Assim como os outros, Mendes determinou que eles permaneçam em prisão domiciliar, o recolhimento de seus passaportes e a proibição de contato com os outros investigados.
Uma polêmica começou na última sexta (18), quando o ministro soltou Barata Filho e Teixeira. Logo depois, o juiz Marcelo Brêtas, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, determinou nova prisão que foi revogada por Mendes que liberou, novamente, os dois detidos.
Esta decisão foi estendida, no sábado, para outros investigados: Marcelo Praça Gonçalves, Enéas da Silva Bueno, Cláudio Sá Garcia de Freitas e Octacílio de Almeida Monteiro. A Operação Ponto Final investiga um esquema que teria movimentado cerca de R$ 260 milhões em propinas, pagas por empresários do setor de transporte público do Rio de Janeiro a políticos, entre eles o ex-governador Sérgio Cabral.
A disputa gerou um grande mal-estar com o Ministério Público Federal, que pediu a suspeição de Gilmar Mendes, uma vez que a filha de Jacob Barata foi casada com um sobrinho do ministro, que foi padrinho do casamento. Mendes afirmou que, legalmente, não há nenhum impedimento para que atue no caso.
*com informações do Brasil 247
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil