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O presidente do Guia Gay diz que "Homens ganham mais e a média de idade deles é mais alta na noite. A diferença não é discriminativa”.
Da Redação*
De acordo com informações da coluna de Mônica Bérgamo, os editores do Guia Gay, distribuído em 7 capitais, foram ao Procon-SP para questionar a decisão que proibiu festas e casas noturnas de cobrarem preços diferentes de homens e mulheres. Os lugares cobram caro delas justamente para deixar as festas com mais homens. "Daqui a pouco vão obrigar a entrada de mulher em sauna gay", diz Welton Trindade, responsável pelo guia.
“Ele diz que a diferenciação de preços em eventos LGBTs é comum. Em festas lésbicas, o preço mais alto para homens evita clientes que "têm fetiches", diz Trindade.
O Procon-SP endureceu a fiscalização depois que a Justiça determinou que os preços sejam iguais. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) entrou com ação civil pública questionando decisão.
A entidade diz que há excesso de intervenção do estado em uma atividade empresarial. "Homens ganham mais e a média de idade deles é mais alta na noite. A diferença não é discriminativa", disse Percival Maricato, presidente da entidade.”
*Com informações da coluna de Mônica Bérgamo
Foto: Logo Guia Gay