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O atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desmontou com números e argumentos técnicos as teses do dito historiador de financiamento para ditaduras bolivarianas ou de operações irregulares do BNDES nos governo do PT. Disse a Villa: "Temos de parar de falar mal pelo simples esporte de falar mal. Assista vídeo na íntegra
Por Redação Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Em entrevista ao Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan, o atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, fez o apresentador Marco Antonio Villa ficar visivelmente tenso quando desmentiu uma por uma as teses do chamado "historiador" de favorecimento de países bolivarianos e de empréstimos irregulares do BNDES "por ordem dos governo do PT".
Rabello mostrou dados das operações questionadas e afirmou que as operações de financiamento do banco são feitas por mais de 30 pessoas sérias, éticas e honestas, que não aceitariam ordens do governo ou do presidente do banco para fazer coisas irregulares. "O BNDES age tecnicamente, em operações de empréstimo há mais de 30 pessoas assinando. É difícil uma conspiração de tantos técnicos assinando isso."
A referência era em relação a operações com a controladora do grupo JBS, cujos donos estão sendo agora investigados por irregularidades. Disse que nessas operações, a avaliação foi muito bem feita, com pagamento de preço por ação menor do que a valorização que houve. "O BNDES acertou, a ação subiu muito mais do que o pedido", disse. E complementou que, mesmo agora, com todo o escândalo, o preço é pouco menor do que foi pago pelo BNDES, mas que não existe prejuízo, porque o banco não vendeu as ações em baixa, que ainda podem se recuperar após o furacão atual.
Villa também tentou atacar falando de empréstimos a "ditaduras bolivarianas", no que foi rebatido com contundência pelos dados apresentados. Paulo Rabello mostrou que o BNDES teve lucro nessas operações, que classificou como corretas. E que eram operações de financiamento a empresas brasileiras para que exportassem produtos e serviços, beneficiando o Brasil duplamente. "Na maioria desses casos havia uma obra interessante de ser feita e uma empresa interessante de investir, eram grandes empresas bem-sucedidas", afirmou.
Sobre várias acusações que foram feitas, afirmou: "vocês estão fazendo brincadeira com coisa séria". Reafirmando que o Brasil não pode ser jogado fora junto com as acusações. Que temos de defender os valores brasileiros. Sobre o BNDES, reafirmou que: "podem ter havido erros. Por isso investigamos e até o presente momento não tem nada. Temos de defender uma instituição brasileiro de 65 anos, não podemos falar mal pelo simples esporte de falar mal. Amanhã podem estar falando mal da gente também. Numa santa inquisição do futuro, que é pegar uma operação qualquer e discutir retroativamente, de um mal que não fiz como presidente do banco."
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