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O policial, identificado como o homem que quebrou o cassetete na cabeça do estudante em um protesto em Goiânia, foi afastado das atividades operacionais, mas segue trabalhando administrativamente até a conclusão do inquérito; Mateus, que passou por cirurgia no rosto, segue internado em estado grave
Por Redação
A Polícia Militar do Estado de Goiás finalmente se pronunciou sobre a agressão ao estudante Mateus Ferreira ocorrida na última sexta-feira (28) durante o protesto em Goiânia (GO). Após mais de dois dias de silêncio, a PM identificou o homem que quebrou o cassetete na cabeça de Mateus como capitão Augusto Sampaio. Ele é subcomandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar.
Em entrevista ao portal G1, no entanto, o comandante geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves de Oliveira, informou que Sampaio foi afastado apenas das atividades operacionais, mas que segue trabalhando administrativamente até a conclusão do inquérito policial que apura o caso. O prazo para terminar o inquérito é de 30 dias.
Neste domingo (30), a Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO) divulgou uma nota de repúdio em que exige a punição dos agentes envolvidos na agressão.
Enquanto isso, Mateus Ferreira, que sofreu um traumatismo craniano com o golpe de cassetete desferido enquanto protestava pacificamente, segue internado em estado grave e respirando com a ajuda da aparelhos no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
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