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“O partido entende que não cabe mais esse tipo de fala. Isso é inadmissível em todas as esferas da sociedade. Vindo de um formador de opinião, em uma das principais emissoras de televisão, se torna mais grave ainda. Não podíamos ver aquele vídeo e ficar parados”, explicou Wanderson Maia, copresidente do FFB.
Da Redação
O partido Frente Favela Brasil (FFB) se pronunciou em relação ao caso William Waack. Além de demonstrar profundo repúdio pelo ato de racismo do jornalista, em vídeo que circulou na internet, no último dia 8, diante das declarações do âncora, decidiu ingressar com uma denúncia (notícia crime) contra William Waack, no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), nesta sexta-feira (10),
“Tomamos a decisão de acionar o nosso Departamento Jurídico, porque o Frente Favela Brasil entende que não cabe mais esse tipo de fala. Isso é inadmissível em todas as esferas da sociedade. Vindo de um formador de opinião, em uma das principais emissoras de televisão, se torna mais grave ainda. Não podíamos ver aquele vídeo e ficar parados”, explicou Wanderson Maia (foto), copresidente do Frente Favela Brasil.
Segundo o partido, essa postura arrogante do jornalista é um crime que contraria todos os acordos dos quais o Brasil é signatário nos fóruns mundiais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e Organizações das Nações Unidas (ONU). Além disso, fere o princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Portanto, as declarações que incitam o ódio a grupos sociais não podem ser toleradas em uma sociedade democrática.
“O Frente Favela Brasil vai combater, sempre de maneira legal, todo e qualquer tipo de preconceito praticado por quem quer que seja. Vamos à Justiça, na instância que for preciso, sempre que entendermos que a dignidade humana está sendo ferida”, disse Cláudia Goulart, presidente do FFB, no Rio Grande do Sul.
Ainda de acordo com o partido, seus representantes se viram obrigados a realizar esse tipo de ação, para reafirmar sua luta diária e incansável por uma sociedade sem ódio racial, sem preconceito, sem discriminação de cor, classe social, gênero, orientação sexual e crença religiosa, para que um dia vejamos nossos filhos vivendo em país mais justo, baseado no respeito e na paz entre todos.
Foto: Divulgação