Requião dá o nome de reitor da UFSC para a lei de abuso de autoridade

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (MERCOSUL) realiza reunião para análise de requerimentos e do PL 3.046/2011, que dispõe sobre isenção do pagamento da tarifa aeroportuária. À mesa, presidente senador Roberto Requião (PMDB-PR). Foto: Roque de Sá/Agência Senado
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“Lei Cancellier contra abuso de autoridade. Vota Câmara Federal!”, pede o senador Roberto Requião, que relatou o projeto já aprovado pelo Senado. Da Redação* O senador Roberto Requião (PMDB-PR), em homenagem póstuma, batizou com o nome do reitor Luiz Carlos Cancellier a lei que pune o abuso de autoridade. A informação foi publicada no blog do Esmael. “Deus meu, que a morte do reitor Cancellier seja o freio das arbitrariedades e do excesso das corporações que agem à margem da lei. Amém!”, afirmou nesta segunda-feira (9) o senador peemedebista. Requião lembrou que viu com bons olhos início e os resultados da Lava Jato. No entanto, ressaltou não poder aceitar a seletividade e o arbítrio que tomou a força-tarefa. “Vejo com horror declaração pública de corporações a favor da estúpida repressão ao reitor Cancellier”, criticou o parlamentar, ao referir-se à nota conjunta de procuradores defendendo a ação da PF. “Lei Cancellier contra abuso de autoridade. Vota Câmara Federal!”, pede o senador Roberto Requião, que relatou o projeto já aprovado pelo Senado. A revolta contra o abuso de autoridade ganhou mais evidência quando surgiu a informação de que a PF negou apoio espiritual de padres ao reitor antes do suicídio. Segundo o padre William Barbosa Vianna, ele e outro religioso foram impedidos ao menos quatro vezes pela Polícia Federal de oferecer apoio ao reitor, que foi preso, algemado nu, submetido a exame interno vexatório e encarcerado sem processo judicial. Tramitando na Câmara desde o dia 10 de maio último, o Projeto de Lei 7596/17, do Senado, define os crimes de abuso de autoridade cometidos por servidores públicos e membros dos três poderes da República, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas e das Forças Armadas. *Com informações do Blog do Esmael Foto: Wikimedia Commons  
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